Além do trio, havia outros envolvidos que apareceram como réus na denúncia-crime. Dentre eles, está o pai de Neymar e os ex-presidentes do Santos, Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro e Odílio Rodrigues Filho.
As acusações foram feitas pela DIS, que justifica a denúncia dizendo que teve um prejuízo de 25,160 milhões de euros. A empresa alegava que houve dois contratos simulados pelo jogador que comprometiam o pagamento de 40 milhões de euros ao atleta e mais 10 milhões de euros à empresa N&N Consulting Esportiva e Empresarial.
A empresa alegava ainda que o Santos, ao tomar conhecimento do caso, se aproximou de Neymar e Barcelona com o intuito de obter vantagem. Entretanto, a justiça espanhola negou a solicitação da DIS, que não conseguiu comprovar a veracidade das denúncias e terá que arcar com as custas processuais.
A GOAL conversou com Cristiano Caús, sócio do CCLA Advogados, um dos escritórios contratados pelo Santos para a causa. O jurista, que atuou ao lado do espanhol Cuatrecasas, explica que ainda cabe recurso no caso:
"Sim, ainda cabe recurso, mas com matérias limitadas. Por exemplo, se houver algum erro no processo ou na valoração das provas", explicou à reportagem.
A DIS não acionou a justiça brasileira com o intuito de acusar os sete réus que apareceram no processo, que se refere à transação do craque para o Barcelona em 2013.
Comentários: