Manchester 28-12-2022
O Manchester United venceu as duas primeiras partidas que fez na volta do futebol inglês após a pausa para a Copa do Mundo. Primeiro, bateu o Burnley pela Copa da Liga. Depois, não tomou conhecimento do Nottingham Forest pelo Campeonato Inglês. E não só os resultados são animadores. O desempenho pode fazer o torcedor acreditar em dias melhores.
Claro que não são adversários de ponta e o recorte ainda é pequeno, mas a forma de jogar chama atenção. O time comandado por Erik Ten Hag parece não sentir falta de Cristiano Ronaldo, que teve contrato rescindido durante a Copa e já não vive mais seu auge técnico. Pelo tamanho que tem pode agregar em outro lugar, mas não fazia mais jus ao status de estrela do United - tanto que nem titular absoluto era.
Quem assume de vez o espaço como referência técnica é Bruno Fernandes, que faz o time jogar. E o português de 28 anos tem no meio-campo auxílio de luxo: Eriksen e Casemiro. O volante brasileiro, inclusive, foi o melhor em campo diante do Nottingham Forest e é o tipo de jogador que muda o patamar de uma equipe. Referência na posição no futebol europeu há anos, segue em ótima forma.
O atual Manchester United é uma equipe com muita mobilidade, transição rápida e qualidade na construção de jogadas. Rashford, Martial e Antony - trio que começou a última partida - são municiados o tempo todo. E quando o coletivo funciona, os talentos individuais sobressaem.
Isso sem contar com as opções no banco, repleto de jovens com potencial e que deixam a média de idade do elenco baixa. Garnacho, de 18 anos, Elanga, de 20, e Sancho, de 22, por exemplo, podem contribuir dentro desse estilo de jogo ao longo da temporada.
A distância para o líder Arsenal na Premier League é de 11 pontos com 15 partidas disputadas, o que torna a missão complicada na briga por título. Talvez as copas sejam os objetivos mais paupáveis, apesar de ter pela frente o Barcelona na próxima fase do mata-mata da Liga Europa. Mas ver a engrenagem funcionar bem já traz uma nova perspectiva.
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