Madrid 29-08-2021
O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) negou o recurso da La Liga, entidade que administra o Campeonato Espanhol, de não liberar jogadores sul-americanos para os jogos das Eliminatórias para Copa do Mundo de 2022.
A La Liga, em seu recurso, dizia que a Data Fifa com dois dias a mais nas eliminatórias sul-americanas "infringe regulamento da Fifa" e afetava os clubes com jogadores convocados. E, por isso, entrou com uma medida cautelar junto ao TAS contra a decisão, tomada em agosto, de que a janela de jogos da Conmebol seja maior que a das outras confederações.
Mas com o recurso negado, a entidade agora vai ter que liberar os jogadores. Na seleção brasileira chamada por Tite para os jogos contra Chile, Argentina e Peru, quatro nomes atuam no futebol espanhol: o volante Casemiro, o zagueiro Militão e o atacante Vini Jr (todos do Real Madrid), e o atacante Matheus Cunha (recém-contratado pelo Atlético de Madrid).
“A Fifa acolhe a decisão do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) rejeitando o pedido da espanhola La Liga de anular a decisão da FIFA de estender por dois dias a janela internacional para as eliminatórias para a Copa do Mundo da FIFA na América do Sul.
A ideia de adicionar dois dias adicionais em vez de três, conforme solicitado pela confederação sul-americana CONMEBOL, foi tomada pelo órgão competente da FIFA após consulta a todas as partes interessadas relevantes e após levar em consideração todas as circunstâncias relevantes, em particular, os desafios criados pela pandemia de Covid e, especialmente, considerações de saúde para os jogadores. A decisão do TAS confirma a legalidade da decisão da FIFA e rejeita totalmente os argumentos apresentados pela La Liga .
Na quarta-feira, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, pediu uma demonstração de solidariedade de todas as associações, ligas e clubes membros para que façam o que é certo e justo para o jogo global.
Esperamos agora que a liberação de jogadores para as próximas eliminatórias da Copa do Mundo da FIFA na América do Sul ocorra de acordo com a recente decisão da FIFA, cuja legalidade e legitimidade foram hoje reconhecidas na decisão do TAS .”
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