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Zagallo compareceu à cerimônia e se impressionou com a semelhança da estátua. Com 30 kg, ela foi produzida em Londres por 26 artesãos, no mesmo ateliê que produziu as de Pelé e Marta. Foram necessários dois anos para conceber a peça, período em que foram feitas 300 medições na casa de Zagallo e em que foram analisadas mais de 500 fotos dele.
“É impressionante. Eu jamais pensei em poder bater um papo com o Zagallo”, brincou ele próprio, enquanto olhava para sua representação de cera. “Quero agradecer essa grande homenagem por tudo o que eu fiz dentro da Amarelinha.”
Antes, Zagallo recebeu homenagens de Carlos Alberto Parreira e de Américo Faria, dupla com quem teve grande histórico na seleção. O técnico Tite também fez um breve discurso. “(O senhor é) exemplo, inspiração, liderança, humanismo. Talvez, Zagallo, tu não saiba o quanto representa para todos nós de uma geração, que te vê como exemplo. Muito obrigado, muito obrigado, pela classe toda de técnicos”, declarou Tite.
Aos 91 anos, Zagallo se locomove com o auxílio de uma cadeira de rodas, e ainda que estivesse um pouco debilitado, demonstrou disposição nesta quinta-feira. Ele lembrou alguns de seus títulos, sobretudo o primeiro, na Copa do Mundo de 1958, quando era jogador. “Toda hora eu estou revendo na televisão o jogo de 58, o jogo de 62, e eu fico babando. É bom, é bom quando se ganha!”
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